domingo, 18 de agosto de 2013

Orientações aos líderes de um ministério/grupo de dança


O tema dança, esteve durante muito tempo fora do contexto das igrejas evangélicas. A associação entre dança e a adoração a Deus só era feita, quando se citavam os textos clássicos sobre o tema. Como exemplo podemos citar a dança do rei Davi diante da presença de Deus e também o texto da dança da profetiza Miriã com as mulheres, após a travessia do mar vermelho. Todos admiravam o fato do Rei Davi ter dançado movido pelo Espírito levando a arca da aliança, que simbolizava a presença de Deus, porém, era como se esta realidade estivesse longe do atual contexto da Igreja. Pouco se ousava falar sobre o assunto. Nos últimos quinze anos esta realidade mudou muito.
Uma grande quantidade de grupos de dança tem surgido no meio das igrejas evangélicas, utilizando um tipo de dança que leva a congregação a se expressar diante de Deus de forma livre ou dirigida, se curvando, aplaudindo, saltando, levantando as mãos, enfim, dançando. A dança tem se tornado, no culto, tão importante quanto a música para louvar e adorar a Deus, expressar os sentimentos, pensamentos e para representar cenas bíblicas. São ministrações cheias de significado, utilizando-se de símbolos formados através dos próprios movimentos acrescidos de objetos significativos como bandeiras, estandartes, vasos de barro e etc. A direção do louvor com danças deve, assim como a direção do louvor com músicas, respeitar alguns princípios para que o ministério possa fluir de forma abundante.
Gostaria de citar então, algumas qualidades que o dirigente de um grupo de louvor e adoração com danças deve buscar:

1- Ter um chamado de Deus para o ministério

A pessoa que irá assumir a direção do louvor com danças, deve ser alguém chamado por Deus para trabalhar nesta área. Não pode simplesmente ser alguém que goste ou tenha habilidade para dançar.
Muitos líderes procuram aqueles que têm habilidade, mas se esquecem do chamado e acabam colocando a pessoa em uma posição em que não deveria estar. Estar no centro do propósito de Deus para as nossas vidas é um dos princípios básicos para termos um ministério ungido. A liderança da igreja deve orar por alguém que possua ambas as qualidades: o chamado e a habilidade. “Eis que chamei pelo nome a Bezalel... e o enchi do Espírito de Deus, de habilidade, de inteligência e de conhecimento, em todo artifício...” Ex 31: 1,3

2-Ter habilidades para o ministério

O dirigente de adoração com danças deve ser alguém que também possua habilidades naturais na área da dança e que seja alguém disposto a desenvolver estas habilidades.

3-Precisa ser um adorador
4-Ter maturidade espiritual
5- Sensibilidade espiritual
7- Confiança nos seus liderados
8- Ser grato
Ter o coraçãosempres grato ao que Deus já fez
9- Ser inconformado
Não se conformar com o que Deus já fez e sempre buscar mais, buscar ultrapassar os limites existentes.
10- Preparo em oração
Infelizmente, ainda vemos grupos que chegam ao culto em cima da hora da ministração, outros que gastam horas com a arrumação das roupas, do cabelo, da maquiagem e ficam somente alguns poucos minutos orando. Devemos ser excelentes nas vestimentas e na forma de nos apresentarmos diante de Deus, mas devemos nos lembrar de que esta excelência deve ser também de coração, nos apresentando pra Deus em santidade e intenso desejo da presença d’Ele. No louvor e adoração com danças, Deus não vê dança, vê corações, semelhantemente no louvor e adoração com música Deus não ouve música, ouve corações. Nossos corações devem então estar limpos e adornados para que o nosso louvor e adoração cheguem ao coração de Deus.



Todas estas orientações sobre as qualidades do dirigente de louvor e adoração com danças poderão ser uma benção, se seguidas com alegria, humildade e com a consciência de que o Espírito Santo deve ter total liberdade para ministrar como lhe apraz no meio da congregação. Lembrando, porém, que a liberdade no Espírito é condicionada à uma vida de santidade e submissão à vontade de Deus.

sábado, 17 de agosto de 2013

Propósito de um grupo/ministério de dança


A Proposta do grupo trata das características marcantes no estilo do seu grupo.
Seu grupo é um grupo com propósito "Evangelístico"?
É um grupo "Adorador”?
Etc.

Um grupo/ministério com o propósito de adorar trabalha as coreografias dentro da proposta de um culto de adoração trazendo mensagens de conforto, refrigério ou uma palavra profética para a igreja.
Um ministério/grupo evangelístico trabalha uma perspectiva completamente diferente. Esse tipo de ministério lança mão de ritmos fortes e atuais para anunciar o Reino de Deus através da dança. Muitas vezes trabalha-se o teatro juntamente com a dança. O trabalho é realizado quase sempre em praças publicas ou eventos de impactos evangelísticos. Pode-se trabalhar um visual de vestimentas mais despojado e maquiagens mais marcantes.


É importante definir qual a proposta do grupo logo no inicio (sob muita oração e direção de Deus). Digo isso, pois cada forma de atuação explora recursos e exige esforços diferentes. Logo que definido isso, será a hora de pedir a bênção da igreja e de sua liderança. Lembre-se que se você estiver na direção de Deus e debaixo da bênção da igreja, você estará habilitado a operar com grande efeito no mundo espiritual.

Por que dança é um ministério e não um departamento da igreja?


O Ministério de Dança não deve ser encarado como uma "atividade das adolescentes" da igreja, ou algo para "enfeitar" a liturgia. Nós, ministrantes de dança,  comunicamos a Palavra de Deus, a mesma Palavra que é pregada pelo pastor, a mesma Palavra proclamada através das musicas do ministério de Louvor. Por isso a dança é um Ministério que exige a mesma responsabilidade do ministério do Louvor ou da Palavra.

Mas por que “ministério”?
Bem, basicamente a resposta está no Salmo 150. Perceba como é a estrutura desse salmo. Ali o salmista esta listando vários instrumentos de louvor. São instrumentos conhecidos na época. Todos eles são “convocados” a louvar a Deus.

Ali esta também a dança. Para o povo de Deus, a dança era uma forma de expressar alegria, júbilo, um meio de exaltar a Deus. O salmista conclama a adorarmos ao Senhor com danças. A dança é um instrumento de louvor. Na casa de Deus, a dança é mais um item, mais um instrumento, com a função de conduzir a congregação no louvor a Deus.
Dessa forma, a dança não deve ser uma “atração” a parte, isolada do momento do louvor congregacional; mas deve unir-se aos outros instrumentos e as vozes na exaltação do único e verdadeiro Deus. A dança deve ser encarada com a mesma seriedade que o ministério de musica; mesmo compromisso e dedicação, mesmo zelo e consagração. A dança é um ministério pois para participar é necessário ter o chamado de Deus.



Ministros de dança aprovados


Em 2 Timóteo 2: 15-26 a Palavra traz as características do Obreiro Aprovado. Tudo isso deve ser observado pelo ministro de dança. Assim como no Antigo Testamento os levitas deveriam ser separados (serem santos), assim deve ser o levita que ministra com danças.
Entendam que ministramos a Palavra de Deus através da dança. Só muda a linguagem utilizada. Mas a Palavra é a mesma. Por isso o levita da dança deve ter uma vida santa, de responsabilidades e deve ser exemplo pra outros.

Muitas vezes, os levitas que compõem o ministério não são bailarinos, nunca fizeram aulas, etc. Mas Deus capacita cada um conforme a Sua Sabedoria e quanto a isso devemos dar o nosso melhor! Devemos nos dispor dizendo: “Eis-me aqui, Senhor! Vou te dar o meu melhor!’ E assim que pudermos, devemos nos inscrever em aulas de dança para nos aprimorarmos. Muitas pessoas acham que Deus tem de aceitar uma oferta "de qualquer jeito" pois "Ele conhece o meu coração". O empenho em aprender e em melhorar nossa condição técnica diz a Deus que queremos crescer na vontade do Senhor pra nossa vida e para nosso meu ministério.

O que é preciso para ser uma ministro de dança


1.     Chamado de Deus: Deus tem um plano especifico para cada um. Todos tem um ministério em sua vida. Na dança, é preciso ter convicção de que este é o serviço que Deus quer pra você. Muitas vezes, as pessoas procuram participar do ministério de danças por status, pela beleza, querem estar em evidência. Mas isso não é bênção nem pra pessoa, nem para o ministério. Elas estão apenas adiando o melhor de Deus para elas.
2.       Dom: Deus deu talentos diversos a todos. Para exercer o ministério de dança é necessário ter o dom natural para isso. Deus não te chama pra algo que ele não capacitou previamente. É preciso haver humildade para reconhecer em nós o dom que Deus nos deu.
3.       Dedicação: dedicação é algo muito importante. Ser fiel aos ensaios, treinar bastante para apresentar ao Senhor o nosso melhor. Aperfeiçoar-se tecnicamente. Empenhar-se na obra de Deus. Isso é dedicação.
4.       Obediência aos líderes: no ministério estamos debaixo de autoridades: o líder da dança, o líder do louvor, o pastor da igreja. Precisamos permanecer dentro da visão do ministério, debaixo de obediência para que o louvor flua sem impedimentos.
5. Consagração: a consagração compreende a separação para dedicar-se ao Senhor. Buscar a santificação, buscar a presença de Deus em oração. Abster-se do pecado, da “aparência do mal” (I Tes. 5:22). É estar em comunhão com o Espírito Santo. O salmo 24 diz: “Aquele que tem mãos limpas e um coração puro”. É assim que devemos nos apresentar ao Senhor.



Dicas para um ensaio bem aproveitável


Bem , essas não são exatamente dicas, mas são basicamente as regras usadas em ministérios já estruturados a um bom tempo e de companhias de dança profissionais.
As principais etapas que devem compor o ensaio são:

  1. Momento de Oração
Devemos iniciar o ensaio nos consagrando ao Senhor, pedindo sua graça e unção, buscando a Sua Face e nos arrependendo de nossos pecados. Orando também pedindo a Deus que nos livre de lesões e que manifeste a sua Presença através da Dança.

  1. Leitura da Bíblia.
É mais importante que a própria dança.
Muitas vezes, os componentes do grupo não tem o hábito de ler a Bíblia. Assim, nos ensaios, eles ser incentivados a terem uma vida diária de comunhão com Deus e com a Sua Palavra.

  1. Alongamento
A maioria dos grupos não possui esse momento, o que é extremamente prejudicial ao próprio desenvolvimento do grupo. No período de alongamento que há o aquecimento do corpo e preparação para a o ensaio da coreografia.

  1. Ensaio de Coreografia
Onde o foco é a coreografia a ser ministrada.
Atenção: Não é apenas aprender os passos. Os movimentos devem ser limpos e o grupo deve trabalhar com sincronia.

Outras Considerações:

  1. Postura do levita durante o ensaio: Estar atento ao seu líder, não conversar fora de hora, estar focado no ensaio.
E não estar encostado ou sentado no chão enquanto o grupo ensaia, ou repete algum movimento.

  1. Roupas: o ensaio exige roupas leves, porém decentes. Use legging e calça de malha ou coto. Atente para não expor nem marcar seu corpo indecentemente. Mantenha seus cabelos presos sempre com coque ou rabo de cavalo.

  1. Alimentação: Nunca vá ao ensaio sem se alimentar. Mesmo em períodos de consagração com o grupo, sempre devemos abrir exceção para o período de dia de ensaio ou dia de ministração não fazendo jejum.
A dança requer muita energia e num dia que fazemos jejum estamos propensos a tonturas e desmaios se insistirmos em dançar.


  1. Kit Ensaio: Bíblia, Sapatilha, garrafinha de água e toalhinha. 

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Negligenciando seu talento

A dança é uma linguagem que pode transpor muitas barreiras e uma ferramenta poderosíssima para a propagação do Evangelho. Muitos são os que tem este chamado específico por parte de Deus.
Você é uma destas pessoas!
Se você tem negligenciado seu ministério, fazendo as coisas simplesmente "por fazer", apresentando uma oferta "com defeito" quero te dizer: é tempo de concerto... Jesus está às portas! 
E o que você tem feito com o talento que foi confiado a você? 

Ore a Deus com um coração sincero e contrito, peça ao Senhor perdão, peça estratégias para que esta situação se reverta, peça as orientações de Deus para a mudança.
A Colheita é chegada...Não podemos nos acomodar em nossas rotinas, com nossos grupinhos, cuidando das nossas vidinhas, enquanto muitos perecem neste mundo.
Muitos estão sofrendo e Deus vai usar você para levar a Palavra Salvadora, a cura, a restauração, a Boa Nova por meio da arte, através da sua dança.



Propósito da dança na igreja

Você já se pegou pensando "por que" dançamos? 
Acredito que, como eu, você já se questionou a respeito. Muitas vezes, nos momentos de dificuldades e abatimento, quando se está cansado de tantas lutas ministeriais, você se pergunta: "Afinal, pra que tudo isso?"

Sabe irmãos queridos, já ouvi muitas vezes que "esse negócio de dança nas igrejas é modismo", e também "é fogo estranho", coisa que pastor "permite pra segurar os adolescentes na igreja"... Enfim, Porque dançamos?

Qual é o propósito da sua dança? 
Qual é o motivo real de tanto esforço, tanto tempo "perdido", de tanto dinheiro "gasto"..?
Você é honesto o bastante para responder, sinceramente?
O que te move? O aplauso? A evidência? Os olhares? A roupa e a maquiagem?
O que te motiva a dançar? 
Por que você dança? 
Entre tantas coisas que podemos fazer pra Jesus, porque escolhemos dançar?

Muitos grupos de dança surgem nas igrejas de hoje sem ter a mínima noção desse propósito. Muitos sobem a plataforma para ministrar diante do Senhor sem ter nenhuma condição pra isso. Estão lá, vestidas e maquiadas, fazendo o que? 

Que efeito espiritual tem a sua dança?


Quero que medite nessas questões. Sozinho ou com seu grupo, reflita sobre suas ações e propósitos na dança.

Para te ajudar vou terminar aqui com alguns significados da palavra PROPOSITO:


“Alvo, Objetivo, Intenção, Atitude, Postura, Posição, Decisão, Determinação, Firmeza, Resolução...”

Na biblia, a dança aparece sempre associada à alegria, à comemoração..mas com o passar do tempo, foi adquirindo um novo caráter, uma nova missão: a de profetizar. Nós,ministrantes de dança, podemos nos considerar levitas; o que significa que temos a responsabilidade de atrair a atenção de Deus e a presença Dele para nós e para a igreja, assim como os ministrantes de louvor.

É de vital importância que você que é líder oriente toda sua equipe a buscar em Deus o seu propósito, o seu papel dentro do ministério e também o propósito do próprio ministério (identidade ministerial).

Ainda existem grupos nas igrejas que não compreendem seu chamado, não fazem nada além de se "apresentarem" sem causar nenhum impacto na igreja ou no local onde vivem. Apenas dançam. Às vezes nem isso... Isso acarreta em levitas doentes espiritualmente, com pouca ou nenhuma unção de Deus pra atuarem na dança, um grupo desfocado e "inofensivo" na esfera espiritual, um grupo carnal e cheio de problemas.

Quando um grupo entende o seu propósito, e caminha juntos debaixo de uma visão e em direção a um alvo comum, ele tem o poder de transformar a igreja local, a sua comunidade e o contexto em que está inserido, através de movimentos ungidos e estratégias impactantes vindas direto do trono de Deus.

Como é o grupo em que você participa?
Todos tem essa percepção clara do seu papel dentro do grupo, do propósito de sua existência? Todos caminham nessa direção, unidos, aliançados?


quinta-feira, 15 de agosto de 2013

A maquiagem de palco

                                    

A distância entre a platéia e o palco geralmente prejudica a visão de nossas expressões faciais. Numa apresentação de dança, a expressão é importantíssima, como forma de "passar" qualquer sentimento ao expectador.

A maquiagem de palco existe para isso e também para outros casos, quando pode chegar até a fazer parte do figurino (vestimentas). 

É importante, além de aprender, utilizar material de qualidade. A intenção da maquiagem de palco é abrir os olhos e realçar a expressão. Por isso, para cada tipo de olho (puxado, amendoado, redondo, caído) existe uma maquiagem ideal. Procure saber a forma mais adequada de fazer a sua maquiagem. E lembre-se que a prática irá aperfeiçoar sua maquiagem! 

1. Espalhe pancake ou base (do tom da sua pele) por todo o rosto para uniformizá-lo e ajudar a fixar a maquigem. Cuidado para o pescoço e o colo não ficarem com a cor diferente.


2. Contorne os olhos pelo lado de fora da pálpebra com um lápis ou delineador preto. O traço de cima nunca se encontra com o de baixo, e nos cantos de fora dos olhos alongue os dois traços paralelamente.


3. Passe a sombra colorida logo acima da pálpebra, passando o pincel de dentro para fora (no sentido do nariz para as orelhas). O colorido da sombra não deve ficar apenas acima dos olhos, mas deve alongar-se um pouquinho para os cantos de fora. (Ver desenho)


4. Entre as sobrancelhas e a sombra colorida, passe uma camada de sombra branca, espalhando no mesmo sentido.


5. Todas as formas de se alongar os cílios são válidas (curvex, cílios postiços, etc.) O rímel é praticamente obrigatório!


6. O blush deve ser passado na diagonal boca-alto da orelha. Para isso, faça bico com a boca como quem vai dar um beijo, e onde a bochecha ficar funda passe o blush. Sempre de dentro para fora.


7. Se a sua sombrancelha for muito rala ou curta, aumente-a com um lápis preto ou marrom. Lembre-se que a sombrancelha no palco deve ser realmente longa, estendendo-se além dos olhos. Nunca alongue a sombrancelha para baixo, pois você fica com cara de choro! 


8. O batom também é imprescindível. Tons escuros como marrom, vinho ou roxo podem deixar a boca preta no palco, quando a luz azul é refletida.


9. Um traço de lápis branco na parte de dentro da pálpebra inferior valoriza e abre o olhar.


Texto extraído do site do centro artistico de dança (visualizado em 16/08/2013 às 01:10 hs)

Coreografia: origem, significado e como fazê-la

Uma coreografia (do grego χορογραφία; χορεία "dança" e -γραϕία "grafia", "escrita") é arte de compor trilhas ou roteiro de movimentos que  compõem  uma  dança.  Em  toda  forma  de  balé  existe  uma coreografia,  no  balé  clássico  ela  é  composta  por  um  grupo  de movimentos mais padronizados, na dança moderna os movimentos são mais livres e na dança contemporânea há quase uma quebra do conceito de coreografia já que, ao contrário das outras duas os movimentos são tão livres que nem sempre há uma representação gráfica.

A  coreografia  serviria portanto para  descrever  a dança  que será executada, ou melhor, a coreografia é o conjunto de movimentos e a  sequência  deles  que  compõe  a  dança  que  segue  uma  trilha musical. Muito embora haja espetáculos de dança contemporânea sem trilha musical.

Neste sentido as variações de uma coreografia seriam as diferentes formas  de  interpretação  para  uma  determinada  coreografia  de acordo com a qualidade técnica e opção artística dos bailarinos.


MONTAGEM COREOGRÁFICA

Criar uma coreografia é uma experiência interessante e gratificante. É também um desafio, que exige organização, criatividade e visão. Há  muitos  fatores  a  considerar,  como  tema,  estilo,  figurino, iluminação e habilidade dos bailarinos. A coreografia é não somente sobre  os  passos  de  dança,  é  o processo  de  transformar  sua criatividade  em  uma  realidade  e  existem  muitas  ferramentas
diferentes que você pode usar para atingir este objetivo.

Coreografia deve ter um estilo!

Pense  sobre  o  estilo  da  coreografia  que  você  deseja  criar  –moderno, funk, hip-hop, jazz, tap ou clássica.
Que impressão que você  pretende  deixar  para  o  público?
Você  já  pode  ter  uma determinada música para a coreografia, ou simplesmente uma idéia do tipo de desempenho que pretende desenvolver. Seja qual for o seu ponto de partida de inspiração, permanecer fiel ao seu estilo, escolhendo   a   coreografia   da   música,   passos   de   dança, movimentos, iluminação, figurinos e adereços que vai expressar o seu tema de forma eficaz.

Música e coreografia! 

A  música  é  uma  ferramenta  importante  que  deve  melhorar  o desempenho, não dominá-lo. A música vai ter o estilo, ritmo e letra para apoiar a coreografia e deixá-la interessante e variada.
Se usar mais do que uma música, pense na maneira como a sua coreografia  vai  refletir  a  mudança  na  música,  seja  sutil  ou dramática.
Considere   a   adequação   da   música   ao   estilo   de coreografia. Ambos os elementos devem apoiar uns aos outros no transporte  do  tema  geral.  Ele  pode  ser  eficaz  para  estilos  de
contraste de movimento e música, mas isso deve ser tratada com cuidado, pois geralmente é mais difícil.
Se  quiser  realmente  uma  mudança  brusca,  a  iluminação  pode ajudar.

O elenco!

Decida  quantos  bailarinos  você  vai  trabalhar  e  avalie  as  suas capacidades. Perceber os limites dos bailarinos e do espaço em que será executado. Manter o número de bailarinos no palco ao mesmo tempo a um mínimo, é fácil criar coreografias dinâmicas em grupos menores.
Ao trabalhar com grandes grupos de bailarinos, os passos simples realizados em conjunto pode criar um impacto dramático dando um efeito muito bonito.
Para  mostrar  as  etapas  difíceis,  trazer  pequenos  grupos  de bailarinos  no  palco  ao  mesmo  tempo.  Em  alternativa,  chamar  a atenção  para  um  grupo  central  de  dançarinos  contrastando  sua coreografia  com  a  do  resto  do  grupo.  Por  exemplo,  dividir  em grupos, cada um faz uma rotina diferente. Eles dizem que uma equipe é tão forte quanto o seu membro mais
fraco,  por  isso,  quando  trabalhar  com  bailarinos  de  diferentes capacidades, ter como objetivo criar um senso de igualdade através da coreografia. Movimentos simples realizados com precisão são
muito  mais  eficazes  do  que  os  difíceis  feitos  sem  “limpeza” necessária.

Variedade!

Variedade é a palavra chave para a coreografia ficar interessante. Alterações no ritmo, humor e movimento para criar profundidade e versatilidade  como  uma apresentação.  Tente  alguns  desses  elementos contrastantes:
* Mudanças de passos, etapas e lugares.
* Alta / baixa
* Rápido / lento
* Simples / elaborados
* Som / silêncio

Finalização!

Como coreógrafo, nunca perder visão geral do trabalho. Figurinos, iluminação  e  cenografia  são  todos  elementos  que  podem  ser utilizados    para    apoiar    a    coreografia,    no    entanto    usado
incorretamente  o  seu  tema  pode  ficar  distorcido.  Mantenha-o simples e inclua apenas os elementos essenciais que irão reforçar a coreografia.  Seja  flexível,  as  mudanças  são  inevitáveis  em  todo
trabalho, mas é tudo parte do processo de desenvolvimento. O que parece ser uma ótima idéia para melhorar a coreografia ou criar efeito pode ser bom para uma música, mas não para outra, use a
criatividade!

texto extraido da apostila de educação física 

Dança, um breve histórico



A Dança é a arte de mexer o corpo, através de uma cadência de movimentos e ritmos, criando uma harmonia própria.

Não é somente através do som de uma música que se pode dançar, pois os movimentos podem acontecer independente do som que se ouve, e até mesmo sem ele.

A história da dança retrata que seu surgimento se deu ainda na pré-história, quando os homens batiam os pés no chão. Aos poucos, foram dando mais intensidade aos sons, descobrindo que podiam
fazer outros ritmos, conjugando os passos com as mãos, através das palmas.



O surgimento das danças em grupo aconteceu através dos rituais religiosos, onde as pessoas faziam agradecimentos ou pediam aos deuses o sol e a chuva. Os primeiros registros dessas danças mostram que as mesmas surgiram no Egito, há dois mil anos antes de Cristo.

Mais tarde, já perdendo o costume religioso, as danças apareceram
na Grécia, em virtude das comemorações aos jogos olímpicos.

O Japão preservou o caráter religioso das danças, onde as mesmas
são feitas até hoje, nas cerimônias dos tempos primitivos.

Em Roma, as danças se voltaram para as formas sensuais, em
homenagem ao deus Baco (deus do vinho), onde dançava-se em
festas.


Nas cortes do período renascentista, as danças voltaram a ter
caráter teatral, que estava se perdendo no tempo, pois ninguém a
praticava com esse propósito. Praticamente daí foi que surgiram o
sapateado e o balé, apresentados como espetáculos teatrais, onde
passos, música, vestuário, iluminação e cenário compõem sua
estrutura.


No século XVI surgiram os primeiros registros das danças, onde
cada localidade apresentava características próprias. No século XIX
surgiram as danças feitas em pares, como a valsa, a polca, o tango,
dentre outras.




 Estas, a princípio, não foram aceitas pelos mais conservadores, até que no século XX surgiu o rock’n roll, que revolucionou o estilo musical e, consequentemente, os ritmos das danças.


Assim como a mistura dos povos foram acontecendo, os aspectos
culturais foram se difundindo.


Texto origina do da apostila de Educação física


A igreja vem

Estamos tendo uma semana direta de cultos de comemoração do aniversário de 10 anos da igreja; e em cada dia um grupo ministra uma coreografia. Fomos escolhidos para ministrar no primeiro dia, e fomos avisados poucas semanas antes. Deus nos abençoou desde o inicio com a escolha da musica, que encaixou perfeitamente com o momento da igreja, com o uniforme e com o mudança (melhora) de postura do grupo no geral. 
enfim, a glória de Deus derramada sobre nós foi sobrenatural, sem palavras para descrever; mas toda honra e glória são dignas apenas à Ele por nos ter surpreendido e nos marcado tanto.